Danuza Leão
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Boa tarde, Povo!
Voltando para a seção biografias, vou falar sobre uma mulher que já conquistou a minha admiração faz tempo. Uma mulher elegantérrima, que já morou em Paris, foi modelo e casada com um dos homens mais admiráveis em sua profissão: Samuel Wainer, e irmã de uma das grandes cantoras brasileiras, Nara Leão. Sim, estou falando de Danuza Leão, uma escritora à frente de seu tempo.
Eu simplesmente amo suas crônicas, todos os meses, na Revista Claudia. Me dientifico com várias situações e viajo totalmente. E, por falar em viagem, estou terminando de ler "Fazendo as Malas", um livro no qual Danuza relata suas aventuras em Paris (França), Sevilha (Espanha), Lisboa (Portugal) e Roma (Itália). Não se trata de um livro só com dicas turísticas, mas me senti, literalmente, viajando com ela.
Além de tudo, Danuza tem uma sensibilidade ímpar no que diz respeito à decoração. Vi umas fotos de sua casa, na Claudia, e fiquei encantada.
No livro "Quase Tudo", Danuza descreve sua vida, ou seja, uma autobografia, que vai muito além de um simples livro de memórias. Aos quinze anos, Danuza Leão freqüentava a casa do pintor Di Cavalcanti. Aos dezenove, foi a primeira modelo brasileira a desfilar no exterior. Aos vinte, casou-se com um importante dono de jornal que tinha o dobro da sua idade. Tempos depois, com três filhos pequenos, separou-se para viver um grande amor com um cronista e compositor pobre. Aos quarenta e poucos, já avó, comandou as noitadas das boates Regine's e Hippopotamus (o que lhe valeu capa da revista Veja com o título "A grande dama da noite").
Danuza foi dona de butique, membro de júri de programa de auditório, relações-públicas, entrevistadora de TV, produtora de novela, cronista social, e publicou um livro de enorme sucesso sobre etiqueta moderna. E agora conta (quase) tudo de sua vida extraordinária nestas deliciosas memórias. São muitas histórias alegres ou picantes de uma mulher que sempre prezou sua independência, mas também episódios tristes de quem sofreu perdas dolorosas.
E, como se não bastasse tudo o que é sábia e generosamente narrado ao longo deste livro, há o gran finale, com as melhores páginas que o leitor brasileiro provavelmente leu nos últimos anos. Sem fazer pregações, sem dar receitas, sem propor panacéias, Danuza Leão oferece com simplicidade e franqueza uma imensa lição de vida.
Seguem, algumas fotos da decoração da casa da Danuza:
Voltando para a seção biografias, vou falar sobre uma mulher que já conquistou a minha admiração faz tempo. Uma mulher elegantérrima, que já morou em Paris, foi modelo e casada com um dos homens mais admiráveis em sua profissão: Samuel Wainer, e irmã de uma das grandes cantoras brasileiras, Nara Leão. Sim, estou falando de Danuza Leão, uma escritora à frente de seu tempo.
Eu simplesmente amo suas crônicas, todos os meses, na Revista Claudia. Me dientifico com várias situações e viajo totalmente. E, por falar em viagem, estou terminando de ler "Fazendo as Malas", um livro no qual Danuza relata suas aventuras em Paris (França), Sevilha (Espanha), Lisboa (Portugal) e Roma (Itália). Não se trata de um livro só com dicas turísticas, mas me senti, literalmente, viajando com ela.
Além de tudo, Danuza tem uma sensibilidade ímpar no que diz respeito à decoração. Vi umas fotos de sua casa, na Claudia, e fiquei encantada.
No livro "Quase Tudo", Danuza descreve sua vida, ou seja, uma autobografia, que vai muito além de um simples livro de memórias. Aos quinze anos, Danuza Leão freqüentava a casa do pintor Di Cavalcanti. Aos dezenove, foi a primeira modelo brasileira a desfilar no exterior. Aos vinte, casou-se com um importante dono de jornal que tinha o dobro da sua idade. Tempos depois, com três filhos pequenos, separou-se para viver um grande amor com um cronista e compositor pobre. Aos quarenta e poucos, já avó, comandou as noitadas das boates Regine's e Hippopotamus (o que lhe valeu capa da revista Veja com o título "A grande dama da noite").
Danuza foi dona de butique, membro de júri de programa de auditório, relações-públicas, entrevistadora de TV, produtora de novela, cronista social, e publicou um livro de enorme sucesso sobre etiqueta moderna. E agora conta (quase) tudo de sua vida extraordinária nestas deliciosas memórias. São muitas histórias alegres ou picantes de uma mulher que sempre prezou sua independência, mas também episódios tristes de quem sofreu perdas dolorosas.
E, como se não bastasse tudo o que é sábia e generosamente narrado ao longo deste livro, há o gran finale, com as melhores páginas que o leitor brasileiro provavelmente leu nos últimos anos. Sem fazer pregações, sem dar receitas, sem propor panacéias, Danuza Leão oferece com simplicidade e franqueza uma imensa lição de vida.
Seguem, algumas fotos da decoração da casa da Danuza:
Vermelho nas paredes - Ousado, Vibrante, Lindo!
Uma cama na sala!
Mesa de Jantar. Na parede, quadro da filha, Pink Wainer, além dos dizeres, em francês, que quer dizer: “Não vejo ninguém, não almoço com ninguém, não janto com ninguém".
Outras frases de Danuza:
"Mulher não tem muito problema de se mostrar (desde que seja bonita e gostosa), mas até certo ponto. Mas cobrir o corpo de purpurina e deixar só um tapa-sexo mínimo equilibrado não se sabe bem como, não é para qualquer uma. E se a tia do interior estiver vendo a televisão? E o pai aposentado? E o filho pequeno? E os colegas do filho?"
- "Se eu traísse um homem, quando olhasse para ele iria pensar: "Pô, esse cara é um corno!" E eu quero um homem que não seja corno, que seja maravilhoso, felicíssimo".
- "Eu tenho pavor de criança pequena. Criança, só quando consegue dialogar. Antes disso, um bom colégio interno na Suíça."
- Fonte: Revista VEJA Edição 1949 . 29 de março de 2006